terça-feira, março 27, 2007

Promessa

Continuo sem distinguir
O real da ilusão,
Em que poder agarrar
Sem o risco de na mão partir
A que real me entregar
Em que destino apostar o coração.

Pequenas luzes em túneis tapados
Criam efeitos difíceis de entender
Adormecem melancolia acordando alegria
Meio perdida por anos de fados
Agora despertada por esta magia
Que como outra é impossível perceber.

Mas o brilhantismo apresenta-se na noção
De que nada disto é realmente fulcral
Que a explicação virá com o tempo
Sem ter de exigir resposta para esta questão
Pois de mão dada com o sentimento
Chegará com a simplicidade que a tornará especial.

Em conversas repetidas sem conta
Continuo pisando o mesmo chão
Mas por dentro sei em que acredito
Como quem comigo as tem o sabe mas não desmonta
Pois grande é como o mar é infinito
Por ser amigo, não de sangue mas irmão!

Este não é grito de queixa
É sim voz de quem se liberta
que mesmo não sabendo distinguir
Continuarei a luta sem desfeita
Abrindo os braços para este novo mundo sentir
Deixando a porta do coração bem aberta.

É promessa que deixo por escrito
Por não ter a coragem de em voz o arriscar
Promessa que sei não ter de fazer
Promessa que ainda assim repito.
E termino estas palavras que saberás entender
Tu que não és um mas sim o mundo que as queira escutar.

1 Comments:

Blogger a joaninha voa voa said...

Pois é, li e reli, queria ter a certeza do que tinhas escrito... fiquei contente!
Gostei do 'back to the present' :)
Gostei ainda mais da afirmação escrita 'Abrindo os braços para este novo mundo sentir' e tudo o que vem agregado...
Gostei do facto de ser positivo, o 'grito' escrito de mudança...
Gostei... e quero mais!
Bjo

12:07 da tarde  

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