quarta-feira, setembro 26, 2007

Espero por ti no fim do dia

Acordei outro dia e olhei para o mar, estranhamente lá te esperava encontrar.
Nele mergulhei e os ossos gelaram, como os sentidos que não te acharam.
Dele saí estranhamente satisfeito, o dia começava simplesmente perfeito.
Não te encontrei no mar já distante, mas nova maré se aproximava avante.
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Sem razão simplesmente sabia, esperavas por mim no fim desse dia.
Abri os braços para sentir, o ar da manhã que me fazia partir
Enchi o peito com a esperança que trazia a brisa da perseverança
do meu comportamento teimoso ou fiel em todo o momento.
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E parti com o vento mais leve, o reencontro marcado para breve
fez-me esse outro encarar com a força com que se deve lutar
lutei sem saber que o fazia, cresci sem saber que crescia.
Esse outro por fim termina, ao invés da maré que se aproxima
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nela atada a nova, diferente de outras já me renova
disfarçada chega calma para embutir à alma
fé ou crença, tão nova, já intensa
não foi afinal a maré que trouxe, foste tu nesse jeito doce.