terça-feira, julho 24, 2007

Vince

Serve a presente para anunciar que ontem, aconteceu algures em Lisboa algo capaz de causar a mais profunda estranheza a qualquer pessoa que olhe para a vida com racionalidade, não permitindo a essa mesma pessoa crer no que aqui se escreve, neste preciso momento! Pode-se no entanto garantir, que o notável acontecimento aqui descrito, é real, tanto quanto as palavras escritas conseguem dar vida a alguém ou a algo.
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Parecendo necessária esta pequena introdução, não o é a sua prolongação, por isso passo a descrever o que de tão estranho tem esse estranho acontecimento que ontem ocorreu. Nasceu ontem, dia 23 de Julho de 2007 pelas 23:53h, aproximadamente, Vince. Este recém-nascido não tem apelido, respondendo apenas por Vince. E que pode ser tão estranho no nascimento de alguém em Lisboa às 23:53h, aparte do seu tão pouco Português nome, que justifique tão enigmática introdução? A resposta é simples, Vince aparenta estar algures entre os 24 e os 34 anos de idade, e nasceu apenas ontem, pelas 23:53, este amigo nasceu não das formas tradicionais, mas de mentes dementes, ou melhor, de uma mente que certamente contagiou outra com a vida de Vince. Não tem passado, terá futuro? Quem será este ser obscuro? E porque aparece aqui descrito, que terá feito nos seus 24 a 34 anos de idade vividos em menos de 24 a 34 horas de existência que justifique o relato do seu aparecimento num blog que tão pouco se dedica a factos imaginários e se limita a imaginar factos reais? Porque é que este personagem tão português responde a um nome que o é tão pouco ou mesmo nada, isso posso responder, porque a sua universalidade assim o exige, fronteiras não podem ser impostas a Vince, nem na língua, nem na terra, nem nos mistérios da mente, certamente não o poderiam ser na sua cédula de nascimento ou bilhete de identidade, identidade esta que não cabe num bilhete, nem num cartão, arrisco-me a dizer que nem numa enciclopédia...
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Tantas perguntas sobre Vince, colocadas talvez por ele mesmo, será o próprio que escreve neste momento na 3ª pessoa, bem ao jeito de atleta de alta competição que passa a vida a dar entrevistas referindo-se a si mesmo como alguém que admira e não sendo capaz de dizer, Eu, mas sim o ...? Sabe-se lá, ou lá se sabe. Cá certamente é mais que sabido, pois não o fosse e não estaria eu neste momento a massacrar as teclas do computador com palavras sem sentido...
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Assim se relatou o surreal aparecimento de Vince, as forças faltam-me para continuar a escrever como, perdão, sobre Vince, e devo voltar a assinar como P... e deixar possíveis interpretações para outros, e possíveis aparições deste pela sua própria mão, pela minha ou até por outras mãos que com mais engenho transmitam a mensagem de Vince...